A política em Pedro de Toledo ganhou novos contornos de polêmica nesta semana.
A vereadora Ne do Plínio (PL), única mulher na Câmara Municipal, vem sofrendo o que muitos apontam como perseguição política por parte dos demais parlamentares.
Durante a última sessão, uma moção de repúdio ao prefeito Paulinho do Esporte foi apresentada. O motivo? O chefe do Executivo tem se recusado a mencionar o nome da vereadora em eventos e comunicações oficiais, numa atitude considerada desrespeitosa e incompatível com o cargo que ocupa.
Apesar da gravidade da situação, oito vereadores homens votaram contra a moção, se posicionando ao lado do prefeito e contra a única mulher eleita na cidade. A postura dos parlamentares gerou forte repercussão nas redes sociais, com diversas manifestações de apoio à vereadora e acusações de machismo e perseguição política.
Ne do Plínio tem se destacado na cidade por sua atuação firme na fiscalização dos atos do Executivo, função que é dever constitucional dos vereadores. Suas ações têm sido vistas com bons olhos pela população, que enxerga na parlamentar um exemplo de transparência e coragem.
Enquanto isso, os oito vereadores que se opuseram à moção participaram recentemente de uma reunião com o prefeito, levantando suspeitas entre moradores sobre interesses políticos e negociações de apoio.
A população segue atenta, e muitos se perguntam: por que fiscalizar incomoda tanto? E o que há de tão incômodo na atuação de Ne do Plínio para justificar esse cerco político?