Vereador Cristen Na Mira cobra explicações sobre renovação de contrato com a empresa Soluções e denuncia atrasos de salários

O vereador Cristen, conhecido como Cristen na Mira, se posicionou de forma contundente nesta semana contra a empresa Soluções, contratada pela Prefeitura, após receber diversas denúncias de funcionários da própria empresa e também da Intervalle. Segundo os relatos, ambas as empresas têm atrasado salários, pressionado trabalhadores e justificado os atrasos com a suposta falta de pagamento por parte da Prefeitura.

Em discurso, o vereador questionou a decisão da Prefeitura de renovar o contrato com a empresa Soluções, destacando a gravidade das acusações. “Você renovaria o contrato com essa empresa? Logicamente que não, né? Bem, eu estou curioso para entender o porquê a Prefeitura renovou o contrato com a empresa Soluções e este vereador vai trabalhar para entender”, afirmou.

Cristen revelou que já encaminhou o Ofício 03-2025-GVCC ao Executivo municipal, cobrando esclarecimentos sobre os contratos, os atrasos nos pagamentos e a situação fiscal das empresas contratadas. “Salário atrasado é o pior jeito de maltratar o funcionário. Eles acham que vão chegar na cidade, tocar o terror, maltratar os trabalhadores, atrasar salários e nada será investigado? Não vai ficar assim!”, garantiu.

O vereador também destacou a necessidade de apurar se a Prefeitura está cumprindo suas obrigações com as empresas e, principalmente, se estas estão recolhendo corretamente os direitos trabalhistas dos empregados, como o FGTS. “Se o FGTS não estiver pago, essas empresas não têm nem o direito de receber”, alertou.

Cristen assegurou que não medirá esforços para cobrar ações imediatas e proteger os direitos dos trabalhadores. “Eles recebem dinheiro público, dinheiro meu, do senhor e da senhora, e têm que respeitar. Vamos fiscalizar, cobrar e, se for necessário, lutar pelo rompimento desse contrato”, concluiu.

A situação segue em apuração, e o vereador reforçou seu compromisso com a transparência e o respeito ao uso dos recursos públicos. “Não vai ter frouxidão no tratamento com esses caras que prestam esse serviço”, finalizou.